Desde que me lembro, sou profundamente tocado por sons, músicas, frequências, até mesmo pelo silêncio. A pintura se tornou meu modo de traduzir o que ouço naquilo que vejo. Meu processo criativo é intuitivo e quase sinestésico, focado não em representar a realidade, mas em expressar vibrações, memórias e estados interiores.Comecei pintando mestres da música, homenageando o poder invisível por trás de suas vozes. Com o tempo, esse impulso se expandiu para uma investigação mais ampla sobre como a energia se move através das pessoas e do tempo. Meu objetivo é tornar o invisível perceptível — transformar sensações em imagem.Meu trabalho transita entre o realismo simbólico e a abstração emocional, explorando temas como espiritualidade, energia humana e ancestralidade. Através de cores, texturas e camadas de significado, crio portais visuais onde o espectador pode se conectar com algo além da forma — algo que se sente, mesmo que não se possa nomear.